Desescalonamento: em que fase as salas de ioga e academias são abertas?

Claudina navarro

Após semanas de confinamento, há o desejo de retomar os hábitos saudáveis ​​que nos mantêm em boa forma física. Mas ainda há dúvidas sobre as datas de abertura e as atividades que podem ser realizadas com segurança para prevenir o surto do novo coronavírus.

Frequentar centros de ioga, terapias corporais e academias fazem parte dos hábitos saudáveis ​​de muitas pessoas. Na Espanha, o governo considera a abertura gradual desses centros.

O que pode ser feito em cada fase?

Na fase zero de preparação para a desaceleração, esportes e outras atividades ao ar livre eram permitidos com distância social e máscara.

Na fase um ou inicial é permitida a abertura dos centros com espaços fechados onde as atividades são realizadas sem contato físico entre os participantes e com os vestiários fechados.

Além disso, para participar, é necessário solicitar um agendamento para controlar a lotação. Os centros de ioga, tai chi e terapias podem se beneficiar desta facilidade.

Na fase 2 ou intermediária, mais pessoas podem entrar nas instalações.

Na fase 3, com início no dia 8 de junho em grande parte do território nacional, está prevista a abertura de ginásios e centros desportivos até um terço da sua capacidade. Os vestiários permanecerão fechados e certas regras devem ser respeitadas.

A distância de 2 metros entre os usuários e 1,5 metros entre as máquinas esportivas deve ser mantida. Na entrada das instalações haverá dispensadores de desinfetantes, que também podem ser encontrados em outros locais.

Se puder, traga a máscara

Os regulamentos não obrigam o uso de máscara, pois é necessário respeitar a distância social. No entanto, muitos estudos indicam que as menores gotas (aerossóis) emitidas pelas pessoas ao respirar são infecciosas e permanecem no ar por horas.

Além disso, essas gotas podem ser deslocadas por correntes de ar condicionado. Portanto, usar a máscara (de preferência FFP2 sem válvula) é uma medida inteligente e não representa nenhum problema ou risco para uma pessoa saudável. Algumas pessoas têm a sensação de que respiram pior, mas é subjetivo.

Claro, usar a máscara não deve fazer com que você toque mais o rosto para reajustar sua posição, nem é um escudo que permite que você se aproxime das pessoas. Por outro lado, tem que trazer uma máscara sobressalente porque quando está molhada ou suada tem que trocar porque fica permeável.

Exercício aeróbico: melhor ao ar livre

A possibilidade de contágio por aerossóis também deve nos fazer pensar no tipo de atividade que iremos desenvolver.

O Dr. Jürgen Scharhag, chefe do departamento de medicina esportiva, fisiologia do desempenho e prevenção da Universidade de Viena, aconselha, se formos à academia, focar no treinamento de força muscular (pesos) e realizar práticas de resistência (corrida, natação , bicicleta) ao ar livre.

Aumentar a produção de aerossol

“Deve-se levar em consideração que durante um esforço físico do tipo aeróbio, a troca de ar (respiração) aumenta de 8 litros por minuto para 100 ou mais e, no pior dos casos, pode-se estar exalando uma grande quantidade de vírus”, explica. .

É muito importante que os espaços cobertos sejam bem ventilados e, se equipados com ar condicionado, que esteja preparado para trocar o ar com o exterior 100% ao invés de recirculá-lo.

É claro que o usuário não precisa se esquecer das demais medidas de higiene: tossir e espirrar na dobra do cotovelo, lavar as mãos antes de iniciar o treinamento, não tocar no rosto em nenhum momento e lavar as mãos novamente após o término do treinamento. .

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