O amor não é como eles te disseram

Eles nos contam uma mentira para que possamos torná-la verdade. Mas existem tantos amores quanto corpos no mundo. Quantas maneiras de amar e amar um ao outro quantas duas ou mais pessoas quiserem. São tantos pactos e formas que é impossível classificá-los.

Eles nos ensinam que o amor é a única coisa possível.
Que deve haver frio na barriga.
Que há uma metade melhor para você esperando por você lá.

Se ele tem ciúme, é porque te ama muito.
Esse amor pode fazer tudo e nos salva.
Que a única possibilidade é a monogamia.
Que o que é respeito é algo ditado de fora e não acordado como casal.

Esse amor é para sempre e se der errado é porque há algo errado com você.

Que se você não consegue se segurar, se sacrificar ou apostar tudo em alguém, então é um fracasso.
Esse amor romântico é a coisa mais importante da vida.
E não.

Eles enchem nossas cabeças com todos esses ideais.
Com todas essas coisas que só existem nas ficções.
Que são impossíveis e prejudiciais e geram violência.
Fazem-nos sentir que temos que procurar e tentar encaixar na forma de um sapato criado para outra pessoa que não existe.

Eles nos contam uma mentira para que possamos torná-la verdade.
Mas existem tantos amores quanto corpos no mundo.
Quantas maneiras de amar e amar um ao outro quantas duas ou mais pessoas quiserem.
São tantos pactos e formas que é impossível classificá-los.

Porque o amor é deixar o outro estar com você.
O amor é, acima de tudo, liberdade para crescer.
O amor é atencioso.

Porque sem cuidado, o amor se torna um fim e não um instrumento.
E o amor é um meio.
Para ser algo melhor.
Em companhia.

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