A coragem de tomar as rédeas sozinho
Todos nós temos uma força interior que nos ajuda a lidar com situações difíceis, incluindo doenças. Temos a capacidade de assumir riscos e sair da zona de conforto
Para manter a saúde, para decidir o que fazer em tempos de crise ou doença, você precisa de coragem, para ser corajoso, mas primeiro você tem que esclarecer o que é coragem. Claro, não é se permitir fazer o que os outros querem ou dizem para fazer. Tampouco se trata de submeter-se ao bisturi ou à técnica agressiva se não forem necessários.
“Ver o que é certo e não o fazer é inútil”, disse Confúcio. Coragem é a força necessária para fazer a coisa certa, acima do medo ou de outros sentimentos. Postura, dignidade, confiança, força, coordenação aparecem nesses momentos para nos ajudar com naturalidade a fazer as coisas da melhor maneira possível. É assim que o corpo funciona na maioria das vezes e muito mais em situações de conflito ou doença.
Para mim, coragem é a força interior que permite manter a coragem e a calma diante do perigo e da desordem. Colocar-se desde o primeiro momento no centro de controle onde as decisões são tomadas e gerenciá-las você mesmo. Não se abandone à falta de controle, mas tenha toda a intenção e decisão de tomar você mesmo as rédeas.
É necessária decisão para agir. Pode haver medo, prudência, vigilância, mas sempre há um ponto para decidir, para fazer algo mesmo que as circunstâncias não pareçam favoráveis
É aí que reside a coragem, a coragem que se transforma em ação. Localizado no presente, o que parecia impossível fica mais fácil.
Calma e distancia
Existem situações que nos sufocam. Eles são vistos como impossíveis de resolver ou mesmo imaginar perigos, inimigos ocultos ou pessoas que estão contra nós.
A mente restringe e impede a ação, tensa e tensa. Para recuperar a coragem é necessário relaxar, liberar a tensão e ao mesmo tempo iniciar o movimento, para a frente ou para trás. Trata-se de se adaptar às circunstâncias e resolver o conflito.
Ter coragem não é bater na porta que se abre. Às vezes é para se retirar para que a porta se abra e depois passe com calma.
Temos a capacidade de correr riscos, sair da zona de conforto e experimentar novas situações de vida. Esta atitude tem sido o motor e a resposta para o nosso desenvolvimento como indivíduos e como espécie: assumindo o controle e assumindo a responsabilidade por nossas ações.