O petróleo, a energia fóssil que alimenta o sistema de transporte mundial, está sendo consumido. As ameaças são estratégicas e ambientais. É cada vez mais caro e escasso; joga no tabuleiro da geopolítica e, além disso, sua combustão o torna um dos principais responsáveis ​​pelo aquecimento global do planeta. O mundo desenvolvido não quer parar e tem buscado uma alternativa de curto prazo: os biocombustíveis. Para alguns, colheitas promissoras de combustível verde e, para outros, uma nova ameaça planetária.
Os biocombustíveis de hoje, os de primeira geração, são feitos de milho, soja, cana-de-açúcar, trigo, girassol e colza. As mesmas matérias-primas que alimentam metade da Humanidade. A estratégia europeia da qual fazemos parte prevê o aumento do consumo de biocombustíveis nos próximos anos. Qual será a sua origem? Existem matérias-primas suficientes na Europa ou uma nova colonização mundial começou? Você pode garantir que eles são sustentáveis? Os países em desenvolvimento estão perdendo sua soberania alimentar para alimentar os motores do primeiro mundo?
A segurança energética entrou em conflito com a segurança alimentar. Por isso, já está sendo desenvolvida uma segunda geração de biocombustíveis que não competem com os alimentos.

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