O asana que abre você para a compaixão

Ou Haleluiya

Colocar-se no lugar do outro nos lembra que estamos todos conectados.

Quando se entende que o planeta é um ecossistema no qual tudo está conectado, um dos primeiros desejos que surge é cuidar. Isso é compaixão: a capacidade de sentir o sofrimento dos outros e querer aliviá-lo. O monge budista Thich Nhat Hanh disse assim: quando nossa mão direita sente dor, a mão esquerda sempre ajuda e não diz "o problema é seu".

Vivemos juntos em um único ecossistema, que é como um corpo, e a compaixão é a chave. Ela abre a porta do coração e nos mostra não apenas a dor do outro, mas também seu poder, bem como os recursos de que todos temos para oferecer alívio.

Quem você poderia entender melhor hoje e oferecer sua mão?

Às vezes, pode-se sentir amor, por exemplo, por um parente, mas ainda assim ser rude com essa pessoa. Qual é o significado do amor se não for acompanhado pela bondade, pela empatia, pela capacidade de compreender a situação do outro e pelo desejo de ajudar?

A compaixão nos fortalece e nos desperta para a verdade mais elevada: a consciência de que compartilhamos o mesmo corpo. Também nos enche de satisfação, tanto na hora de senti-la e oferecê-la quanto na hora de recebê-la.

Este exercício incentiva a abertura e a elegância como formas de desenvolver a gentileza. Por exemplo, sorrir sem esperar nada em troca.

1. Como se posicionar

Abra o quadril esquerdo para trás, dobre o joelho e levante o pé. Segure-o com o antebraço na parte interna da sola.

2. Alongue-se e sorria

Uma vez na postura, contraia ligeiramente o abdômen, alongue a coluna, levante o braço e olhe para trás com um sorriso. Se notar desconforto na região lombar, deixe o quadril e o joelho estendidos e olhe para a frente.

3. Aproveite

Compaixão e bondade são recompensadoras. Ser gentil consigo mesmo e com os outros nos conecta com toda a existência.

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