Vamos descobrir o que sempre fomos

Quando nos ouvimos, descobrimos de repente que o que sempre nos fez felizes é o canto. Ou botânica. Ou pinte uma parede. Ou escreva. De repente, nos encontramos com o que sempre fomos.

A voz de Roy é um podcast do escritor Roy Galán para a revista Mentesana. Ouça e compartilhe.

É tão difícil se conhecer. Porque não nos vemos com os olhos. Sempre nos olhamos com os olhos dos outros. Então, nós somos aquelas crianças desajeitadas que os professores brigavam em público, somos aquelas meninas tímidas cujas mães demonstravam preocupação com os amigos.

O problema é que nos acomodamos no papel que os outros pensam que somos.

Em uma prisão infinita isso significa encontrar aquele espelho imenso que é o mundo.

E você tem que sair daí.

Porque se não o fizermos estaremos perdendo uma oportunidade única.

Para viver de acordo com o que sentimos.

Aquele com sombras e sombras.

Temos que fazer um esforço para nos desvencilhar das demandas dos outros.

Mesmo que isso signifique a possibilidade de que eles parem de nos amar.

Não estamos aqui para ser amados.

Estamos aqui para ser amados.

E isso só pode ser alcançado com profunda honestidade.

Separando todo o barulho.

Tudo o que é mais.

Ficar sozinho e sozinho e em silêncio.

Nos ouvindo.

Porque quando nos ouvimos, descobrimos de repente que não somos desajeitados ou tímidos.

Descobrimos que o que sempre nos deixou felizes é o canto.

Ou botânica.

Ou pinte uma parede.

Ou escreva.

De repente, nos encontramos com o que sempre fomos.

E que a opinião dos outros nos fez esquecer.

Ainda há tempo.

Esse é o raio da existência.

A verdadeira maravilha.

Que ainda temos tempo até deixarmos de ter.

Para tentar ser quem somos.

Para desatar os medos.

E com esperança.

Voar para longe.

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