Maldita culpa
Carregamos muitas culpas herdadas que não nos correspondem: culpadas por nossos pais ou mães, culpadas por nossos filhos e filhas, culpadas por não termos agido bem o suficiente … E se nos libertarmos delas?
A voz de Roy Galán é um podcast do escritor Roy Galán para a revista Mentesana. Ouça e compartilhe.
Sempre com a culpa a reboque.
Se tivesse.
Se não houvesse.
Sempre se sentindo culpado por fazer ou não fazer.
Comer.
A culpa está ligada ao prazer.
Como uma conta que você sabe que não pode pagar.
A culpa é mais uma forma de sedação.
Porque a culpa é desânimo.
A culpa embota a alegria.
E a alegria é fundamental para viver os dias com integridade.
Para resistir e resistir.
Carregamos tantas culpas herdadas.
Tantos que não nos correspondem.
Culpado por nossos pais ou mães.
Culpado por nossos filhos e filhas.
Culpado por não ter se saído bem o suficiente.
A culpa é um método de desperdiçar o agora.
Para nos instalarmos repetidamente no passado.
Mas o passado não pode ser mudado.
Você não pode pegar um carro e viajar de costas para fazer melhor.
É impossível.
A única coisa que podemos fazer é tentar não repetir nossos erros.
Construa o futuro de uma maneira diferente.
Isso está em nossas mãos.
Sempre com a culpa a reboque.
E alguns ganhando dinheiro com essa culpa.
Alguns lucram com a culpa dos outros.
Pague para se sentir melhor.
Enriquecer os outros para que nos dêem a absolvição.
A culpa é um estado de espírito.
É um muro de contenção.
Porque a culpa só serve para obscurecer a vida.
Para colocar uma algema na existência.
É por isso que nos libertar da culpa significa restabelecer nossas prioridades.
Decida o que valorizamos.
Sim ao que nos resta viver.
Ou o que aconteceu.